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Jesus, vem, prepara-te!

Amados o tema da segunda vinda do Senhor permanece no centro da vida e da fé cristã, por se tratar da mensagem central dos Evangelhos. Compreender esta doutrina é fundamental para que possamos viver em santidade de vida, separados do mundo e consagrados inteiramente ao Senhor. Oremos: Maranathá: Ora, vem, Senhor Jesus! (Ap. 22.20). Segue, síntese da introdução do nosso livro: “O Fim do Mundo: Quando? Como? Consequências?”

O Novo Testamento utiliza, frequentemente, o verbo grego “ERXOMAI”, para se referir à “segunda vinda do Senhor” em poder e grande glória. Esta palavra significa, literalmente: “Eu Venho”. No entanto, três outras importantes palavras gregas são usadas para se referir ao mesmo evento: 1. “EPIFANEIA”, que tem o sentido de: “aparecer”; “tornar visível”, (1 Tm 6.14; 2 Tm 4.1,8; 2 Ts 2.8; Tt 2.13). Em todas essas referências é traduzida como “vinda”, “manifestação”, “aparecimento”; 2. “APOCALUPSIS”, que pode ser traduzida como: “Eu descubro, eu tiro o véu, eu revelo” (1 Pd 1.7, 13; 2 Ts 1.7; 1 Co 1.7); 3. “PAROUSIA”, significando: “Estou ao lado de, junto a”; é traduzida também como “vinda”. É a palavra que os primitivos escritores cristãos mais utilizavam para descrever a “segunda vinda do Senhor Jesus” em poder e grande glória. Trata-se, portanto, de um tema central na pregação e no ensino apostólico, pois é a certeza da gloriosa e triunfal volta do Senhor para buscar a sua santa igreja nos últimos dias (Lc 17.22-27; Mt 26.24; 1 Pd 1.13; 2 Pd 3.1-7; Fp 1.10; Cl 3.1-4; Hb 10.37). Confessemos: Maranathá: Ora, vem, Senhor Jesus! O mundo jaz no maligno e o juízo por vir precisa encontrar a igreja pronta. O retorno do Senhor Jesus Cristo é, para os cristãos, através dos tempos, absolutamente certo, pois trata-se de uma promessa feita a sua Igreja. É também uma esperança viva, calcada na fidelidade de Deus que é fiel para cumprir todas as suas promessas. E, nesse sentido, sendo uma parte fundamental da fé e da esperança da Igreja de Cristo através dos séculos. Logo, torna-se necessário não apenas compreendermos a sua importância em termos teológicos e doutrinários, mas, também, como a mesma se relaciona com os acontecimentos finais previstos pelo SENHOR para os últimos dias da igreja na terra (cf., Mt 24.1 ss; Mc 13.1 ss; Lc 21.1 ss; 2 Pd 3.1 ss). O ensino neotestamentário sobre o retorno do Senhor Jesus, em termos bastante concisos, indica o seguinte: Sua vinda será ‘misteriosa’ (At 1.11), ‘repentina’ (Mt 24.29; Lc 17.26-30; 1 Ts 5.3), ‘triunfante’ ( 2Ts 1.5-10; 4.14), ‘inesperada’ (1 Ts 5.1-3; 2 Pd 3.10), e, em conexão com isto, será ‘iminente’( 1 Ts 5.1-8; Tg 5.8-9; 1 Pd 3.10). Em geral, essa é a expectativa e também a forma como os apóstolos e a Igreja Primitiva encaram esta doutrina. Portanto, amados, que, a semelhança de Martinho Lutero, reformador do Século XVI, possamos confessar: “Vivo como se Cristo tivesse morrido ontem, ressuscitado hoje e fosse voltar amanhã”. É o que Deus espera de cada um dos seus filhos. Que o Senhor Jesus retornará é indubitável para os que cremos e, breve este dia raiará para alegria dos remidos e maior glória de Deus. Assim, que possamos orar, adorar e confessar com o apóstolo João: “Maranathá: Ora Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22.7, 12, 20). Amém.

Amplexos, AS, Pr.

PR. ANTONIO SÉRGIO

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