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O plano de metas PIBV/2020 ... e, eu? (1)

CAMPO ESPIRITUAL Ferramentas para o crescimento no conhecimento e na Graça de Jesus Cristo, o Senhor (Atos 2.42-47 ss). FERRAMENTA I - A primeira e mais indispensável: ORAÇÃO!

“E levantando-se de manhã, fazendo ainda escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1.35). Paulo exorta a Igreja: “Orai sem cessar” (1 Tes 5.17). Já tratei deste tema e até publiquei uma pastoral antes; agora, entretanto, seguiremos dando ênfase as 12 ferramentas, seguintes: doutrina, oração, comunhão, partir do pão, jejum, quebrantamento, santificação, leitura das Escrituras, testemunho, poder do Espírito Santo, Dons do Espírito Santo, Evangelização e Missões - , que consideramos de fundamental importância para o crescimento da Igreja conforme ensino de Jesus e dos Apóstolos. Falar que a vida de oração é indispensável, é como “chover no molhado!”. Entretanto, mesmo sabendo do poder e da indispensabilidade da vida de oração, pouco realmente oramos ao Senhor; pouco utilizamos esta poderosa ferramenta espiritual. E por quê? Aresposta mais óbvia para este pastor é a seguinte: A oração é uma atividade de natureza espiritual, portanto, a carne e o sangue não suportam esta disciplina (Ef. 3.14-21; 5.18 b; Col 3.1-4; 4.12). E, por outro lado, além da nossa natureza ser e ter aversão a oração – ainda que afirmemos que não -, conforme se pode perceber pelo pouco tempo que lhe dedicamos, também o inimigo das nossas almas age para que não oremos. Além deste aspecto pessoal - que se caracteriza como indisposição para orar -, quero pontuar outro fato revelador dessa postura, ou seja, a nossa ausência nos cultos de oração. A questão aqui diz respeito à vida de oração da comunidade cristã, e, desse modo a oração comunitária. Na igreja primitiva a vida de oração do povo de Deus acontecia com frequência e com resultados notáveis (cf. Atos 2.42-47; 4.23-31). Se almejamos o mesmo em nossa igreja, oremos! Então, amados, temos dois sérios problemas: o primeiro, no campo pessoal e, o segundo, no comunitário. E, ambos com resultados extremamente danosos a vida cristã frutífera, pois se não orarmos individual e coletivamente pouco ou nada alcançaremos em termos espirituais. A derrota, infelizmente, é a consequência natural! Com base em que afirmo isto? Com base nas Escrituras e na experiência cotidiana – pessoal e comunitária -, na lida com o povo de Deus por mais de 36 (trinta e seis) anos. É só observarmos, o seguinte: a) a ausência do fruto do Espírito em nossas vidas; b) a falta da maioria dos membros da igreja nos cultos de oração; c) a falta de poder para testemunharmos; d) a infidelidade constante da maioria dos crentes e seu apego ao mundo; e) a infidelidade no dizimar e ofertar ao Senhor. Amados, Jesus pergunta: “Nem uma hora podeis orar (velar) comigo?” (Mateus 26.38). Uma triste constatação do Mestre: Os seus discípulos não oravam! E nós, oramos? Parece-me que somos discípulos dos discípulos, pelo menos no que tange as suas vidas de oração antes do Pentecostes. Amados é preciso mudar esta realidade hoje mesmo. Mas, como isto é possível? Através da disciplina constante e fervorosa da oração intercessoria em sujeição ao Senhor. Dessa maneira, para mudarmos em termos pessoais e comunitários, precisamos mudar a partir das nossas vidas e famílias. E, para tanto precisamos assumir um compromisso com Deus, ou seja, de estarmos na presença de Deus pessoal e comunitariamente. Amados desejo convocá-los para priorizarem a vida de oração pessoal e comunitária. Quero desafiá-los a desenvolverem uma vida de piedade e santidade; fidelidade e serviço sacerdotal; bem como a se fazerem presente nos cultos de oração às quartas-feiras. Juntos em oração para crescermos no conhecimento e na graça do Senhor Jesus. Juntos, sobretudo em oração podemos mais! Sem Jesus nada podemos fazer! (1 Ts 1.2-10; João 17.5). Unidos ao Senhor Jesus em oração, tudo podemos para a sua glória! Que assim seja. Amem.

Seu Pastor, AS

PR. ANTONIO SÉRGIO

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