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A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO, O SENHOR EXALTADO “MARANATHÁ, ORA VEM, SENHOR JESUS!” (Apocalipse 22.7,12, 20).

   A expressão “segunda vinda” de Jesus Cristo, não aparece no Novo Testamento, mas a convicção dessa verdade bendita encontra-se amplamente nos Profetas neotestamentário, nos Pais da Igreja e na história da comunidade cristã antiga (Atos 1.1 ss). Esta doutrina e esperança – centrais para fé cristã - apareceram bem cedo nos escritos cristãos antigos. Por exemplo: O Didaque e Justino Mártir, na sua Primeira Apologia (147 e 161 A.D.), tratam do magno assunto. Esta doutrina ocupa um lugar de destaque em todo o Novo Testamento, bem como pensamento teológico e dogmático da Igreja Primitiva. Trata-se de um ensino do Senhor Jesus que tem sido através dos séculos motivo de grande confusão, dando ocasião, conforme a história comprova, a uma série de interpretações equivocadas e antibiblica. O Novo Testamento utiliza, frequentemente, o verbo grego “ERXOMAI”, para se referir à “segunda vinda do Senhor” em poder e grande glória. Esta palavra significa, literalmente: “Eu Venho”. No entanto, três outras importantes palavras gregas são usadas para se referir ao mesmo evento: 1. “EPIFANEIA”, que tem o sentido de: “aparecer”; “tornar visível”, (1 Tm 6.14; 2 Tm 4.1,8; 2 Ts 2.8; Tt 2.13). Em todas essas referências é traduzida como “vinda”, “manifestação”, “aparecimento”; 2. “APOCALUPSIS”, que pode ser traduzida como: “Eu descubro, eu tiro o véu, eu revelo” (1 Pd 1.7, 13; 2 Ts 1.7; 1 Co 1.7); 3. “PAROUSIA”, significando: “Estou ao lado de, junto a”; é traduzida também como “vinda”. É a palavra que os primitivos escritores cristãos mais utilizavam para descrever a “segunda vinda do Senhor Jesus” em poder e grande glória. Trata-se, portanto, de um tema central na pregação e no ensino apostólico, pois é a certeza da gloriosa e triunfal volta do Senhor para buscar a sua santa igreja nos últimos dias (Lc 17.22-27; Mt 26.24; 1 Pd 1.13; 2 Pd 3.1-7; Fp 1.10; Cl 3.1-4; Hb 10.37). Amados irmãos, o retorno do Senhor Jesus Cristo é, para os cristãos, através dos tempos, absolutamente certo, pois trata-se de uma promessa feita a sua Igreja. É também uma esperança viva, calcada na fidelidade de Deus que é fiel para cumprir todas as suas promessas. E, nesse sentido, sendo uma parte fundamental da fé e da esperança da Igreja de Cristo através dos séculos, somos desafiados a vigilância. Logo, torna-se necessário não apenas compreendermos a sua importância em termos teológicos e doutrinários, mas, também, como a mesma se relaciona com os acontecimentos finais previstos pelo SENHOR para “os últimos dias da sua amada igreja na terra” (cf., Mt 24.1 ss; Mc 13.1 ss; Lc 21.1 ss; 2 Pd 3.1 ss). Portanto, estejamos vigilantes e prontos, pois o SENHOR virá numa hora em que não sabemos. Estejamos prontos e preparados. “Maranathá! Ora,vem, SENHOR Jesus!” (Ap 22.7;12;20). Amem. 

   Pr. Antonio Sérgio A. Costa

 

  Extraído da Introdução do Livro (p. 11): “ O fim do mundo: quando, como, consequências?”, que lançaremos em breve na PIBV.

 

PR. ANTONIO SÉRGIO

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