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A ALEGRIA DE REENCONTRAR A CENTÉSIMA OVELHA!

   “Achando-a põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” (Lc 15.5-6).

 

   o magnico capítulo 15 de Lucas, Jesus contou três parábolas: cem ovelhas, dracmas e o lho Nprodigo. Em todas elas o amor de Deus é ressaltado, sobretudo, a alegria pelo reencontro do perdido. Nesta, especialmente, salta aos olhos a alegria do Pastor Eterno ao reencontrar a sua ovelha desgarrada (perdida). A ovelha não foi perdida; ela desgarrou-se do rebanho. Foi atraída por novos horizontes, novas pastagens, novas aventuras e afastou-se do convívio das outras ovelhas. E, conforme o texto nos mostra, o Bom Pastor, tanto quanto o pastor desta parábola não desiste de suas ovelhas. Ele não desiste de suas ovelhas, busca-as com terno amor. Ele não as condena ou culpa por sua inconsequência. Antes, deixando as demais em segurança no aprisco, saiu e foi em busca da que se desgarrou, provavelmente, atraída por outros pastos. E, não podendo andar, pois seriamente comprometida e cansada em face dos vales e escarpas por onde esteve, ao invés de sacricá-la, o Bom Pastor a colocou em seus braços e a conduziu ao redil. Uma grande celebração promoveu com seus amigos ao reintegrar a sua ovelha dispersa ao rebanho. É assim que Deus faz conosco, pois não desiste de nos amar. Ele não abre mão da nossa vida e, jamais abdicará do direito que tem de nos tomar para Si e nos manter seguros em sua presença. Que Deus maravilhoso! Jesus, o Bom Pastor (João 10.1 ss); o Sumo Pastor das nossas almas (1 Pd 5.4), por semelhante modo não nos trata segundo os nossos pecados e, por isso não nos abandona nem nos acusa, mas nos ama graciosamente. E por seu amor e grande graça nos restaura, pois nos conduz em segurança ao aprisco do Pai. Portanto, o que Jesus nos ensina nesta parábola, revela seu imenso amor para com todos nós, suas ovelhas, sobretudo, quando dispersas. Assim, da parábola da ovelha dispersa, aprendemos que: 1. Jesus, o Bom Pastor, nos ama e valoriza imensamente (Lc 15.4); 2. Jesus, o Bom Pastor, por seu amor incondicional nos procura (v.4); 3. Jesus, o Bom Pastor, enfrenta todos os perigos e desce ao mais profundo abismo para nos buscar (Lc 15.5); 4. Jesus, o Bom Pastor, nos coloca em seus braços e nos leva em segurança para o aprisco (Lc 15.5,6) –, assim, Jesus evidencia seu imenso amor a ponto de nos carregar no colo (Lc. 5,6); 5. Jesus, o Bom Pastor, celebra com grande alegria o nosso reencontro (Lc. 6,7), com Deus. No aprisco Celestial há imensa alegria por cada ovelha dispersa, desgarrada ou perdida que, reencontrada pelo Bom Pastor é reintegrada a família de Deus. Imaginemos amados irmãos a alegria celestial por cada pecador salvo pela graça de Deus. Sim, pois disse Jesus: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. A Bíblia Sagrada, em Ezequiel 34:31, nos compara como ovelhas de Cristo: “Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois; porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS”. Além disso, as Sagradas Escrituras armam que Jesus é o BOM (João 10.11), o GRANDE (Hebreus 13.20) e o SUMO PASTOR (1 Pedro 5.4), das nossas almas. Portanto, amadas ovelhas de Jesus aos meus cuidados pastorais, que jamais nos afastemos de Jesus, o Bom Pastor. Amem.

Pr. Antonio Sérgio de A. Costa

PR. ANTONIO SÉRGIO

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