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PESCADORES DE AQUÁRIO: FRAGMENTADORES DA IGREJA DE JESUS CRISTO!

“Sempre z questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edicando sobre um alicerce elaborado por outra pessoa” (Romanos 15.20)      Nas nações... E eis que eu estou convosco todos os dias até á consumação dos séculos.” (Mateus 28.19,20). A ação evangelizadora da igreja de Cristo é por natureza essencialmente missionária, pois, como diz corretamente Henri de Lubac: “Missões é a Missão da Igreja.” É para isto que a igreja existe, ou seja, gloricar a Deus enquanto adora e, igualmente realiza a evangelização das nações. Deus estabeleceu apenas um alvo: alcançar e salvar o mundo pela pregação do evangelho de Jesus Cristo. É para isto que a Igreja existe. Destarte, os Evangelhos nos textos que consubstanciam a fundação da Igreja, os mesmos explicitam a sua Missão no mundo. Diz-nos Mateus: “... FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES” (Mt 28.19); cena idêntica registra Marcos, onde as palavras do Senhor precede a ascensão: “ ... ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”(Marcos. 16.15); O relato de Lucas é marcante e esclarecedor: “Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar (...) e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas ...” (Luc. 24.45-49; At. 1.8). No evangelho de João, o Senhor Jesus ordena: “Como o Pai Me enviou assim Eu vos envio; depois soprando sobre eles diz-lhes: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados” (João 20.16-23). Estes textos alusivos a grande comissão, notem bem, são a Carta de fundação da Igreja. Ora estes mesmos textos, são também a Carta de fundação das Missões. Na verdade, pela pregação do Evangelho a igreja cumpre a sua missão primordial no mundo, isto é, conduzir os pecadores a Cristo Jesus, o Salvador e Senhor. Nesta pastoral, objetivamos demonstrar que o testemunho dos cristãos e a pregação são o elemento fundamental para a expansão da igreja de Jesus Cristo no mundo, bem como de que todos os servos de Deus somos responsáveis pela realização da mesma (Mc 16.15; Atos 1.8). Esta é a nossa missão e, portanto, o nosso dever intransferível como servos de Deus! Desse modo, o que isto tem a ver com os PESCADORES DE AQUÁRIO? Nada, absolutamente, nada! O tema está posto assim, propositalmente, para mostrar a incoerência e a prática antibíblica de tais pessoas que, dizendo-se cristãs, violentam a unidade da igreja. O que quero ressaltar é que essa gente tanto no passado como no presente são uma afronta a Jesus Cristo e a sua Igreja. Na verdade tais pessoas são violadoras da missão, da unidade e da fraternidade que devem permear a vida da igreja. Assim, os mesmos violam o sentido da missão, pois ao invés de trabalharem para conduzir almas para Jesus Cristo, tais andam de igreja em igreja, de comunidade em comunidade arrastando os fracos na fé. Portanto, amados não deis ouvidos a tais pessoas. Infelizmente, temos pastores que adotam esta prática antibíblica e antiética ao receberem membros de outras igrejas sem que antes conversem com o pastor das mesmas. Assim, melhor é adotarmos a postura de Paulo, que diz: “Sempre z questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edicando sobre um alicerce elaborado por outra pessoa” (Rm 15.20). Nas igrejas do primeiro século e através dos séculos e, infelizmente, nos dias atuais, ainda encontramos gente agindo assim nas igrejas como pescadores de aquário. Estejamos todos atentos e, ao primeiro sinal de proselitismo (pescaria nas igrejas), NÃO ACEITEM: e, avisem que conversará com o seu pastor. Que Deus nos guarde na unidade da fé, no amor fraternal e que jamais percamos a paixão pelas almas perdidas as quais devemos buscar para o reino de Deus. Lemos o seguinte sobre a alegria de ganhar almas: “Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15.7). Amem. Afetuosamente, seu pastor!

PR. ANTONIO SÉRGIO

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