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" A família da PIB em ação no reino de Deus: Oração, estudo bíblico, evangelização e missões"

Nesta pastoral, volto a dar ênfase ao tema anterior: Ferramentas para fortalecer a Unidade do Corpo de Cristo. Por certo, um tema desafiador, fundamentado num texto magnífico do apóstolo Paulo: “Esforçando-vos diligentemente por preservar a UNIDADE do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4.3).

“A oração alcança a imensidão de Deus, pois é tão vasta quanto Deus!” (Pr. AS).

“SEPARADOS PELO SENHOR, PRESERVEMOS A UNIDADE DO ESPÍRITO!”

     Colocamos no mesmo nível de importância a oração, o estudo da Palavra, a evangelização e a obra missionária. Tudo convergindo para Jesus Cristo, o Senhor, por meio do qual adoramos ao Pai em espírito e em verdade (Jo 4.23). Dentro do enfoque geral da igreja para o ano em curso, temos pregado, exortado e ensinado que: a única maneira de avançarmos no campo espiritual, sobretudo, para crescermos no conhecimento e na graça do Senhor, temos que amar a Deus e aos irmãos. Orar nos leva a Deus e, portanto, a amá-lo mais! Entre os meses de agosto, setembro e outubro estaremos enfocando, sistematicamente, este tema pois fundamental para Igreja.

   Quem ama ao Senhor e à sua Igreja, ama aos irmãos e aos perdidos que andam nas trevas sem Cristo e sem salvação. Quem ama a Deus, jamais abrirá sua boca para falar mal de qualquer irmão, pois tal coisa além de falta de caráter, também é uma prova de que não conhece a Deus e, portanto, ainda não foi salvo pela graça do Senhor. Quem realmente ama ao Senhor e a sua igreja, usa o seu tempo para proclamar o Evangelho da Salvação.

    Amados, que todos nos empenhemos nesta gloriosa tarefa de levar o Evangelho aos perdidos, pois esta é a missão primordial da Igreja de Jesus Cristo. E, assim, os frutos da nossa semeadura, naturalmente, serão acrescentados a Igreja do Senhor. Os homens de Deus que realizaram ministérios extraordinários – em todos os tempos e nos dias atuais -, eram, efetivamente, homens de oração (Mc 1.35; At. 2.42 ss). Eles jamais buscaram “sucesso”, mas a vontade de Deus para suas vidas, famílias, ministérios e igrejas. Por exemplo: * Se John Knox tivesse orado: “Dá-me sucesso!”, nunca mais teríamos ouvido falar dele. Porém, ele fez uma oração expurgada de desejos pessoais: “Dá-me a Escócia, senão eu morro!”, e assim marcou as páginas da história da Igreja de Cristo.

     * Se David Livingstone tivesse orado para conseguir abrir o continente africano, como prova de seu espírito indomável e habilidade com o sextante, sua oração teria morrido com o vento da oresta; porém, sua oração foi: “Senhor, quando será curada a ferida do pecado deste mundo?”. E, assim, a África foi abalada pelo poder do Salvador. David Livingstone vivia em oração e, literalmente, morreu de joelhos, em oração pela redenção da África e Deus ouviu suas orações. Amém!

     A solução para este mundo aprisionado pelo Diabo e insaciável pelo pecado é uma igreja – todos os crentes no Senhor Jesus -, insaciáveis e sempre constantes na oração intercessoria. O juízo do mundo é certo (Atos 17.30; 2 Pedro 3.1 ss), mas antes, proclamemos Jesus, o Redentor. Naquele grande dia, o fogo do juízo haverá de provar o tipo de crentes que realmente fomos diante de Deus, e não a quantidade da obra que fizemos. Somente o que foi realizado em oração passará pela prova. Um cristão afirmou: “Na oração, tratamos com Deus e coisas acontecem. Pela oração a fome de ganhar almas é gerada; quando há fome para ganhar almas, mais oramos. O coração que tem entendimento ora, pois reconhece suas fraquezas; o coração que ora adquire entendimento”. E, assim, tenhamos em mente que devemos orar sempre: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.” É assim que temos vivido diante do Senhor? (Efésios 6.18). É assim que temos orado? Amemos, oremos e trabalhemos, pois quem ama a Deus ora e vence! Amem.

PR. ANTONIO SÉRGIO

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